Você já ouviu falar em Open Banking, sabe o que representa e como funciona? Nesse conteúdo, o Financeiro 360 explica em detalhes tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Instituído pelo Banco Central – BACEN, o Open Banking promete aumentar a competitividade do setor bancário e alcançar uma série de benefícios para o consumidor brasileiro. Confira!
O termo Open Banking vem do inglês e em uma tradução literal para o português, significa “Banco Aberto”. Mas, afinal o que isso significa e representa na prática?
Com a entrada em vigor do Open Banking, as instituições financeiras passam a compartilhar entre si, desde que com consentimento, as informações que possuem a respeito dos seus clientes, incluindo seus hábitos de consumo e histórico de relacionamento.
Na prática, significa dizer, que o consumidor terá mais possibilidades e benefícios, uma vez que o segmento bancário se tornará cada vez mais competitivo, considerando que os bancos e fintechs financeiras serão capazes de oferecer serviços personalizados e baseados nas necessidades, histórico de consumo e comportamentos dos clientes.
Trocar de banco, por exemplo, será cada vez mais fácil, uma vez que o consumidor não perderá o seu famoso “histórico de relacionamento”, como acontecia antes. Além disso, espera-se que os clientes com bom histórico de consumo e relacionamento com o setor bancário contem com outros benefícios, dentre eles a maior oferta e facilidade de obtenção de crédito.
De acordo com o Banco Central e com base no Open Banking, desde que solicitado pelo cliente, as instituições financeiras promoverão o compartilhamento das seguintes informações, com outras instituições do setor:
Lembrando que o processo de liberação dos dados ocorrerá de forma gradual em 2021 e deverá contar com o consentimento do cliente.
Segundo informações do Banco Central, todas as instituições financeiras de grande e médio porte que operam no Brasil devem participar obrigatoriamente do Open Banking. É o caso de instituições como: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco, Santander, dentre outras.
Já as instituições de menor porte, como é o caso de fintechs, como: Nubank, Mercado Pago, Pic Pay, Pag Seguro e algumas outras, contam com adesão voluntária ao Open Banking.
Contudo, espera-se que mesmo as instituições cuja adesão não é obrigatória participem do Open Banking, visando obter vantagens e fomentar a competitividade do mercado.
Não podemos negar, a revolução do mercado bancário impulsionado pelo avanço das fintechs financeiras têm contribuído de forma significativa para grandes mudanças no Sistema Financeiro Nacional.
Se antes os grandes e tradicionais bancos dominavam o mercado, hoje essas instituições estão tentando reinventar o seu modelo de negócios para competir com as fintechs.
As fintechs, são mais enxutas, possuem custos e estrutura física significativamente menores e ao mesmo tempo conseguem oferecer diferenciais e sobretudo bom atendimento que resultam na captação expressiva de clientes dos últimos anos.
Apoiadas na tecnologia, as fintechs estão proporcionando mudanças importantes na forma com a qual as pessoas se relacionam com os seus bancos.
Podemos visualizar essas mudanças ao observar que as novas instituições financeiras que chegam ao mercado não contam com agências físicas, oferecem atendimento digital e isentam seus clientes de taxas e tarifas que são comuns aos bancos tradicionais.
Dentre as isenções e reduções de tarifas oferecidas por boa parte das fintechs financeiras, a não cobrança de anuidade de cartão de crédito e tarifas para a realização de transferências bancárias estão entre as que mais agradam ao público.
Com o Open Banking, espera-se o crescimento da competitividade do setor bancário, o crescimento cada vez maior das fintechs e benefícios e muita economia para os consumidores.
De acordo com o cronograma do Banco Central, a implementação do Open Banking inicia em fevereiro deste ano. No entanto, as mudanças para o consumidor final só chegam no 2º semestre.
A implementação do Open Banking está divida em 4 fases, são elas:
Fase I – Início em 01/02/21: Às instituições financeiras vão compartilhar entre si, suas prateleiras de produtos, serviços e taxas disponíveis.
Fase II – Início em 15/07/21: As instituições financeiras estarão aptas a compartilhar entre elas os dados cadastrais e histórico dos clientes, desde que liberado o consentimento por parte do consumidor;
Fase III – Início em 30/08/21: Implementação dos serviços de iniciação de transações e pagamento. Nesta fase, será possível utilizar o WhatsApp para iniciar uma transferência, por exemplo.
Fase IV – Início em 15/12/2021: Será possível compartilhar informações referente a operações de câmbio, investimentos, seguros, previdência, dentre outros.
O Open Banking está sendo implementado e será supervisionado pelo Banco Central. Assim sendo, as instituições financeiras estão sujeitas a punições e sanções do órgão regulador em caso de falhas relacionadas ao sistema.
Vale destacar, que o compartilhamento de informações ocorrerá por meio de ambiente totalmente seguro, como já acontece hoje em qualquer tipo de transação envolvendo diferentes instituições financeiras.
O Open Banking promete oferecer uma série de benefícios para os clientes, dentre elas:
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